O PROAMA



Visando integrar as várias entidades, profissionais e pessoas da comunidade interessados na defesa e incentivo ao aleitamento materno, foi formado o PROAMA - Projeto Amamentar. O projeto tem como sede a Unesp de Rio Claro, no Departamento de Educação, tendo além do interesse acadêmico da pesquisa e extensão à comunidade, o caráter de aglutinar forças para a defesa do aleitamento, de forma a garantir que todos os setores envolvidos com a questão da família do nosso município possam falar uma mesma linguagem e lutar pelo mesmo ideal. Tentar unir estes setores chaves, tem sido o nosso maior desafio. Além disso, acima de tudo, somos um grupo que representa os anseios da sociedade no que diz respeito às nossas necessidades de cidadãos. O PROAMA tem elementos de vários setores da sociedade e de diversas áreas, já que o aleitamento materno é uma área interdisciplinar, que envolve a medicina, a nutrição, a odontologia, a fonoaudiologia, a psicologia, a educação, a política, a economia, o direito, dentre outros.


Silvia Marina Anaruma - Depto de Educação-IB, Unesp Campus de Rio Claro Coordenadora do PROAMA

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Pesquisadores encontram proteína no leite materno capaz de bloquear o vírus HIV

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Duke e do Programa de Suporte à Lactação do Children’s Hospital de Boston (Universidade de Harvard) relataram as características de uma proteína presente no leite materno que é capaz de neutralizar o vírus HIV-1, chamada de Tenascin-C (TNC). 
                        A descoberta vem complementar o conhecimento médico sobre o assunto, já que se buscavam mecanismos de bloqueio da infecção do HIV no leite materno, uma vez que evidências apontavam que até 90% dos lactentes de mães soropositivas não adquiriam o vírus, mesmo sendo amamentados normalmente. Relatos anteriores já haviam mostrado que fatores presentes no leite materno inibia a ligação do HIV a receptores CD4. Porém no trabalho mais recente foi caracterizada com precisão a proteína em questão, através de combinação de métodos de biologia molecular e engenharia genética.
            O estudo apontou como o TNC “captura” o vírus ao se ligar a proteínas do envelope viral, diminuindo assim a ligação ao receptor CD4 dos linfócitos humanos num ambiente que há poucas células com tal característica: a mucosa do lactente. Logo, a contribuição direta do estudo se dá neste contexto de transmissão do vírus, sendo que a aplicação no tratamento ou transmissão por outras vias ainda não é clara.
            Os autores apontam a possibilidade do uso Tenascin-C como complemento à lactação de filhos de mães soropositivas. Uma vez que se trata de um componente natural do leite materno não haveria grandes riscos associados à introdução de moléculas exógenas no organismo do lactente.
No futuro, essa estratégia poderia diminuir as chances de tais bebês adquirirem o vírus e permitir que recebam o leite materno com todos seus benefícios.

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