O PROAMA



Visando integrar as várias entidades, profissionais e pessoas da comunidade interessados na defesa e incentivo ao aleitamento materno, foi formado o PROAMA - Projeto Amamentar. O projeto tem como sede a Unesp de Rio Claro, no Departamento de Educação, tendo além do interesse acadêmico da pesquisa e extensão à comunidade, o caráter de aglutinar forças para a defesa do aleitamento, de forma a garantir que todos os setores envolvidos com a questão da família do nosso município possam falar uma mesma linguagem e lutar pelo mesmo ideal. Tentar unir estes setores chaves, tem sido o nosso maior desafio. Além disso, acima de tudo, somos um grupo que representa os anseios da sociedade no que diz respeito às nossas necessidades de cidadãos. O PROAMA tem elementos de vários setores da sociedade e de diversas áreas, já que o aleitamento materno é uma área interdisciplinar, que envolve a medicina, a nutrição, a odontologia, a fonoaudiologia, a psicologia, a educação, a política, a economia, o direito, dentre outros.


Silvia Marina Anaruma - Depto de Educação-IB, Unesp Campus de Rio Claro Coordenadora do PROAMA

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Como apoio a uma investigação que estuda formas de incentivar a amamentação no Reino Unido, o Governo vai dar vales de compras que podem chegar a mais de 235 euros às mães que amamentem os filhos em público.

“Uma mulher jovem e caucasiana de uma área pobre irá muitas vezes dizer que é embaraçoso amamentar em público”, afirma Mary Renfrew, professora de Mother and Infant Health na Universidade de Dundee, Reino Unido. Um estudo da Universidade de Sheffield pretende mudar essa mentalidade.

O estudo irá envolver 130 mães de Yorkshire e Derbyshire, comunidades britânicas onde a amamentação é estigmatizada. E irá consistir na oferta de vouchers até 200 libras (quase 240 euros) a mães que deixem de alimentar o seu bebê com mamadeira (biberão) e passem a amamentá-lo em público. A intenção é perceber se as barreiras culturais contra a amamentação podem ser vencidas através de incentivos financeiros.

“As mães até nos dizem que amamentar é imoral porque os peitos estão muito sexualizados”, continua Mary Renfrew, consultora do projeto. Mas a mentora do estudo, Clare Relton, diz que “não amamentar é uma causa de desigualdade”. A amamentação protege os bebês de problemas de estômago e respiratórios, infecções nos ouvidos e outras complicações, revela um relatório da Unicef do ano passado. E também protege as mães de câncer de mama. Apesar disso, o Reino Unido registra apenas 35% de mães a amamentar até aos seis meses de idade.

Um artigo anterior do jornal The Guardian já tinha chamado a atenção para a situação, declarando que para passar a vergonha de amamentar em público é necessária a existência de cada vez mais fotografias de mães a fazê-lo na cultura visual popular. E se o fim do preconceito não for razão suficiente, a questão financeira talvez ajude. O estudo calcula que este projeto pode poupar ao Estado mais de 40 milhões de libras (quase 48 milhões de euros).

Fonte: aleitamento.com

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