O PROAMA



Visando integrar as várias entidades, profissionais e pessoas da comunidade interessados na defesa e incentivo ao aleitamento materno, foi formado o PROAMA - Projeto Amamentar. O projeto tem como sede a Unesp de Rio Claro, no Departamento de Educação, tendo além do interesse acadêmico da pesquisa e extensão à comunidade, o caráter de aglutinar forças para a defesa do aleitamento, de forma a garantir que todos os setores envolvidos com a questão da família do nosso município possam falar uma mesma linguagem e lutar pelo mesmo ideal. Tentar unir estes setores chaves, tem sido o nosso maior desafio. Além disso, acima de tudo, somos um grupo que representa os anseios da sociedade no que diz respeito às nossas necessidades de cidadãos. O PROAMA tem elementos de vários setores da sociedade e de diversas áreas, já que o aleitamento materno é uma área interdisciplinar, que envolve a medicina, a nutrição, a odontologia, a fonoaudiologia, a psicologia, a educação, a política, a economia, o direito, dentre outros.


Silvia Marina Anaruma - Depto de Educação-IB, Unesp Campus de Rio Claro Coordenadora do PROAMA

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Depoimento Carol Sales: gêmeas amamentadas em livre demanda!

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Amamentar gêmeas foi um tanto difícil. Não, nem tanto, na verdade foi só um pouquinho.
Na maternidade tive um pouco de dificuldade, a minha segunda bebê era um pouquinho preguiçosa pra mamar, e enquanto uma mamava às pampas a outra nada, perdia peso, teve uma queda na glicose, mas saíram de alta bem.
Eu estava com o bico rachado mesmo elas tendo uma boa pega. Na primeira semana minha mãe ficou em casa comigo pra me ajudar, afinal foram minhas primeiras filhas nascidas.
Tive a sorte de elas agirem em sintonia, dormiam juntas, tinham fome juntas, então em um dia que minha mãe não chegou cedo para me ajudar eu tive que agir: não pensei muito e taquei as duas nos peitos, uma de um lado e a outra do outro lado, cabiam bem nos meus braços, perfeitamente!
Enfrentei sangramento, dor, lágrimas, noites acordadas, bebês aperreadinhas, e ainda ouvi toda minha família me mandando inserir leite artificial, chá, suco. Estava sendo condenada por resistir a tudo isso, mas apesar de tudo, estava muito satisfeita por ser cheia de leite e satisfazer as minhas filhas.
As rachaduras sararam após dois meses das gêmeas nascidas, e daí foi tudo mil maravilhas, LM às pampas, livre demanda, muito tempo disponível pra elas.
Por voltas dos 4 meses os dentinhos rasgaram e elas faziam meu peito de mordedor, é! Dessa vez não foi rachadura, foram cortes, um em cada peito, e cresciam a cada mamada, fazendo voltarem todos os problemas do início.
Sempre tinha alguém para falar “dá comida a essas meninas”,
“ela precisa tomar mingau” e um monte de bla, bla, bla.
Enquanto isso eu respirava fundo e amamentava, em dois meses as feridas sararam.
Quando elas fizeram 6 meses eu ofereci uma sopinha e suco de melancia, e elas não aceitaram. Não insisti, esperei até 7 meses e eu comecei a oferecer alimentos novamente, muito lentamente. Em todo esse tempo a alimentação delas foi leite materno exclusivamente, em livre demanda, e hoje com 1 ano e 7 meses ainda mamam!
Sou suspeita mas evoluíram bem, lindas, saudáveis, sorridentes, brincalhonas, sapecas, e viva o LM!


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Retirado do blog: De Peito Aberto

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